por Fernando Moreira de Souza
Pesquisas do Serviço Geológico do Brasil (SGB) terão destaque na programação, que acontece entre os dias 2 e 5 de dezembro. A ação tem como meta criar um espaço de diálogo entre governo, setor privado e especialistas, debates de políticas públicas, parcerias estratégicas e práticas sustentáveis no 1º Simpósio de Recursos Minerais de Rondônia e do 1º Workshop de Pesquisa Mineral e Mineração de Rondônia.
O evento reforça o compromisso com a sustentabilidade no setor, essas iniciativas tem muita relevância, pois promovem capacitação, pesquisa aplicada, consciência ambiental e a integração entre diversos atores sociais, contribuindo para um desenvolvimento mais responsável e sustentável no uso dos recursos naturais do estado, como avaliou o chefe da Residência de Porto Velho, Marcelo Macedo Guimarães.
O geólogo e pesquisador do SGB, Carlos Eduardo Santos de Oliveira, argumentou ainda que este tipo de encontro busca alinhar as ações do SGB às demandas da iniciativa privada, promovendo um desenvolvimento mais coordenado e estratégico, já que Rondônia possui uma grande diversidade de recursos minerais, destacando a cassiterita, que tem uma importante participação na economia mineral.
Entre as entidades que organizam a ação estão a Associação Profissional dos Geólogos de Rondônia (APROGERO),o Serviço Geológico do Brasil (SGB), CREA-RO, Mútua, CONFEA e a Agência Nacional de Mineração (ANM).
A Província Estanífera, no norte do estado, é líder na produção de cassiterita. A a região sul surge como uma nova fronteira mineral, com projetos voltados para a exploração de cobre, ouro e zinco. Tudo isso faz da mineração um dos pilares da economia de Rondônia, com contribuição superior a R$ 1,5 bilhão em valor econômico em 2023.
Tamanha diversidade fortalece os atrativos de Rondônia para investidores interessados em minerais estratégicos, mas os especialistas alertam para os desafios que ainda precisam ser superados, sendo necessário para o desenvolvimento equilibrado e responsável do setor no estado uma regulamentação adequada, avanços tecnológicos, capacitação de profissionais e a implementação de práticas mais sustentáveis .