por Fernando Moreira de Souza
De acordo com matéria publicada na Minig.com, por ser o sódio um farto recurso disponível e mais barato que o lítio, as baterias de íons de sódio tem se destacado, pois são compatíveis com a infraestrutura de fabricação de íons de lítio existente, o que torna a implantação mais eficaz.
Se por um lado se percebe uma oferta de custo mais baixo e resiliencia de suprimentos nas baterias de íons de sódio, por outro lado sua quantidade de energia retida por libra é menor do que as baterias de íons de lítio.
Para disputar com variantes de íons de lítio de baixo custo, como o fosfato de ferro-lítio (LFP), existem muitas prioridades de desenvolvimento para baterias de íons de sódio e os desenvolvedores necessitam alcançar densidades de energia comparáveis às baterias LFP. A maior parte dos projetos atuais de íons de sódio depende do níquel e os autores do estudo observam que se afastar de materiais caros é fundamental.
“Assumindo que um progresso substancial pode ser feito por meio de pesquisa e desenvolvimento direcionados, identificamos vários caminhos de íons de sódio que podem atingir competitividade de custo com variantes de íons de lítio de baixo custo na década de 2030”, ponderam os pesquisadores.
Uma cadeia de suprimentos efêmeros tende a aumentar o apelo ao íon de sódio como alternativa para a transição energética mas, para antes de 2030, os pesquisadores tem receio em falar sobre um valor vantajoso em curto prazo para baterias de íons de sódio sobre tecnologias de íons de lítio.