Comente, compartilhe e deixe sua opinião nos comentários! Sua participação é essencial para enriquecer o debate
por Fernando Moreira de Souza
A mineradora Vale está apostando em soluções sustentáveis para a produção de cimento ao investir na Circlua, empresa criada pela própria companhia para desenvolver novas tecnologias utilizando rejeitos de mineração. Entre os avanços previstos, destaca-se a construção da maior fábrica do mundo de argila ativada para a produção de cimento, que contará com resíduos do setor mineral.
Além disso, um novo aditivo cimentício está em desenvolvimento, visando aprimorar o desempenho do material e reduzir as emissões de dióxido de carbono no processo produtivo. Essas inovações fazem parte da estratégia da Vale para tornar a indústria da construção civil mais sustentável e eficiente.
Projeto em Parauapebas
A empresa também conduz um estudo de viabilidade para a instalação de uma unidade da Circlua em Parauapebas, no sudeste do Pará. A estrutura deve aproveitar rejeitos do Complexo de Carajás, contribuindo para a redução do impacto ambiental. Caso o projeto seja aprovado, a expectativa é de que a fábrica gere centenas de empregos e fortaleça a economia local.
Com essa iniciativa, materiais antes descartados são transformados em produtos de alto valor agregado, substituindo matérias-primas convencionais, como calcário e argila. O uso desses resíduos representa um avanço significativo na busca por processos produtivos mais sustentáveis.
Impactos ambientais e econômicos A iniciativa pretende não apenas minimizar os impactos ambientais da mineração, mas também agregar valor a materiais que anteriormente não eram aproveitados. Dessa forma, a produção de cimento se torna mais eficiente e menos poluente, alinhando-se às demandas globais por alternativas ecológicas na construção civil. O projeto reforça o compromisso da Vale com a sustentabilidade e a inovação no setor industrial.
CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE