No primeiro dia da Future Investment Initiative (FII), a conferência anual conhecida como a “Davos do Deserto”, o Brasil se destacou em discussões sobre a transição energética. Em um painel intitulado “Os metais que movem o mundo,” Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale, e Ana Cabral, fundadora da mineradora de lítio Sigma Lithium, trouxeram insights cruciais sobre a mineração na transição energética.
O foco de Bartolomeo estava nos metais básicos, como níquel e cobre, essenciais para eletrificação e fabricação de baterias. A Manara Minerals, uma joint venture do soberano saudita PIF e uma mineradora local, comprou uma fatia de 13% desse negócio da Vale. Bartolomeo enfatizou que o negócio ganha agilidade nessa transição energética.
A Sigma Lithium, produtora de lítio, conquistou reconhecimento como uma mineradora inovadora, produzindo um metal crucial para baterias. Está oficialmente à venda, considerando várias propostas. Ana Cabral destacou que os investidores subestimam o potencial da transição energética para mineradoras.
Os avanços em carros elétricos e baterias exigem um aumento significativo na oferta desses metais. A Sigma é avaliada em cerca de US$ 3 bilhões, demonstrando o interesse no setor de mineração brasileiro. Um fórum que se tornou vital para a alta cúpula de empresas do Brasil.
*Com informações de: EXAME