A Hydro Paragominas, localizada no Pará, marca um marco importante ao tornar-se a primeira mineradora de bauxita no Brasil a adotar drones para impulsionar a reabilitação ambiental na região amazônica. Para essa empreitada, a empresa fechou parceria com a startup franco-brasileira Morfo, cuja tecnologia será testada com potencial de se tornar uma alternativa adicional às práticas existentes da companhia, que incluem nucleação, plantio convencional e regeneração natural.
“Esta iniciativa reforça nosso compromisso com as metas de reabilitação ambiental da Hydro Paragominas. Buscamos continuamente soluções inovadoras no mercado para aprimorar nossas práticas, trabalhando para a sustentabilidade de nossas operações por meio da tecnologia. A Hydro Paragominas se destaca como a pioneira no uso de drones para o plantio de árvores nativas na Amazônia brasileira”, destaca Jonilton Paschoal, gerente de Meio Ambiente da Hydro Paragominas.
O projeto inicial da Hydro Paragominas envolve um investimento inicial de mais de US$ 542.971,80 e está previsto para cobrir 50 hectares em diferentes cenários de teste. Dessas áreas, 25 hectares são provenientes de pastagens locais, enquanto os outros 25 hectares foram recentemente minerados. A tecnologia da Morfo visa enriquecer a vegetação nessas áreas, com um processo altamente personalizado e eficiente.
A metodologia inovadora inclui diversas etapas, desde o diagnóstico do solo até a dispersão das sementes. Imagens de satélite e drones são utilizadas para mapear a topografia, recursos hídricos e cobertura vegetal. Posteriormente, amostras de solo são analisadas em laboratório para determinar suas características. Com base nesses dados, são identificadas espécies nativas adequadas para cada tipo de solo, e as sementes são preparadas com uma cápsula nutritiva antes da dispersão.
A parceria entre a Hydro Paragominas e a Morfo representa um avanço significativo na reabilitação ambiental na região, e a Morfo já foi reconhecida por sua inovação em várias plataformas internacionais, como o Trillion Trees Challenge do Fórum Econômico Mundial e o programa Google Startup for Sustainable Development.