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Por Ricardo Lima
A Cosan teria assinado um memorando de entendimento com o Grupo de Recursos Eurasiáticos (ERG), do Cazaquistão, para a aquisição da mineradora Bahia Mineração (Bamin), de acordo com informação publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. A Bamin, que atua na Bahia, acumularia uma dívida estimada em US$ 5,5 bilhões.
No entanto, a própria Cosan negou qualquer acerto nesse sentido. Em nota enviada à imprensa, afirmou: “A Cosan nega que haja um memorando de entendimentos assinado com a ERG, e reforça que o foco da companhia segue sendo o aprimoramento de sua estrutura de capital e a redução de sua alavancagem.”
Avaliação do mercado
Apesar da especulação, analistas de mercado demonstram ceticismo quanto à possibilidade de uma negociação em curso. Especialistas do Citi, por exemplo, afirmam que a assinatura de um memorando não seria condizente com a atual estratégia da Cosan, voltada à reorganização financeira e à alienação de ativos.
Até o momento, não houve manifestação por parte do ERG sobre a eventual transação. A Bamin controla o projeto Pedra de Ferro e tem participação na construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), considerada estratégica para o escoamento de minério de ferro na região Nordeste.
Caso venha a ser confirmada, a operação representaria um reposicionamento relevante da Cosan no setor de mineração, segmento em que a empresa ainda tem presença limitada.