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Por Ricardo Lima
A Altamira Gold Corp. anunciou que recebeu a Licença de Instalação Ambiental (LI nº 3651/2025) para lavra experimental em duas áreas do Projeto Cajueiro, localizado no estado do Pará. A licença, concedida pela Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (SEMAS/PA), é válida até 22 de setembro de 2027 e cobre os alvos Baldo e Matrincha, ambos situados na região central do depósito mineral.
O documento autoriza a construção de uma planta piloto com capacidade inicial de processamento de até 100 mil toneladas de material por ano, divididas entre os dois direitos minerários. A operação experimental poderá gerar fluxo de caixa no curto prazo e fornecer dados técnicos importantes sobre o controle estrutural da mineralização de ouro na região.
Potencial de longo prazo
O CEO da Altamira Gold, Mike Bennett, destacou a importância da autorização. Segundo ele, o recebimento da licença é um marco estratégico:
“Receber a Licença de Instalação Ambiental para o Projeto Cajueiro é um marco importante para a companhia. Embora nenhuma decisão tenha sido tomada para avançar com a lavra experimental, a autorização abre caminho para essas atividades no futuro”
Bennett acrescentou que os testes podem ajudar a melhorar o conhecimento sobre o depósito:
“A lavra experimental pode gerar fluxo de caixa no curto prazo, fornecer informações geológicas valiosas e aprimorar nosso entendimento da mineralização de ouro no depósito central de Cajueiro. Acreditamos que isso poderá ajudar a identificar novas estruturas auríferas e reforçar o potencial de longo prazo do projeto”
Mike Bennet – CEO da Altamira Gold
Projeto Cajueiro
Localizado a cerca de 75 km de Alta Floresta (MT), o Projeto Cajueiro é o mais avançado entre os empreendimentos da Altamira na região do cinturão aurífero de Juruena. Atualmente, o depósito central reúne 700 mil onças de ouro nas categorias indicada e inferida, enquanto a área de Maria Bonita soma mais de 720 mil onças de recursos estimados. Ao todo, o distrito ainda possui oito alvos de exploração não testados em um raio de 8 km.
As pesquisas em andamento indicam a presença de múltiplos sistemas de ouro do tipo pórfiro, reforçando o potencial de desenvolvimento em escala distrital e alinhando-se ao histórico de produção de ouro aluvionar da região.














