A Vale anunciou a atualizou as projeções para a divisão de metais de transição energética. A mineradora estima um aumento na produção de cobre e níquel em 2026 em relação às projeções anteriores, considerando ganhos após uma revisão de ativos.
A produção de cobre pode atingir 394.000 a 431.000 toneladas. Ou seja, 5% acima do baseline de 2026, e a de níquel, de 209.000 a 231.000 toneladas, 10% acima do baseline, mostra o comunicado.
A estimativa considera a implementação das iniciativas de revisão de ativos, com dispêndios totais de US$ 800 milhões (capacidade run rate e confiabilidade em Sudbury e Salobo) e 30% de aumento da produtividade em Sudbury.
A mineradora disse também esperar uma redução de 10% nos custos all-in, em relação ao baseline, na faixa de 3.500-4.000 dólares por toneladas para o cobre e de 11.500-13.500 dólares por toneladas para o níquel.
Com a revisão de ativos de metais de transição energética, a Vale atualizou também o Ebitda incremental estimado, gastos totais e criação de valor adicional.
Conforme as estimativas, o Ebitda incremental deve ser de aproximadamente US$ 400 milhões até 2026, e de US$ 1,3 bilhão com a potencial entrega de ativos a partir de 2028. Já o gasto total deve atingir cerca de US$ 800 milhões até 2026, e US$ 3,3 bilhões a partir de 2028.
Por fim, a criação de valor deve atingir aproximadamente US$ 2 bilhões até 2026, e atingir US$ 6 bilhões a partir de 2028.