A Sigma Lithium tem demonstrado desempenho impressionante que coloca o país como um dos principais fornecedores lítio grau bateria nas cadeias globais de insumos para veículos elétricos. A empresa relatou conquistas significativas durante seminário sobre os desafios para minerais críticos e estratégicos, realizado na terça-feira (9/7), na Câmara dos Deputados, em Brasília.
A Vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da companhia, Lígia Pinto, foi uma das palestrantes do evento. Ela apresentou uma perspectiva do mercado internacional do lítio, destacando que a Sigma é uma empresa “brasileiríssima”, que produz e processa lítio verde, em grande escala, no Brasil.
Ligia destacou que China, Europa e Estados Unido são os grandes mercados que estão eletrificando rapidamente suas frotas. E que o mundo precisará de um aumento significativo na capacidade de processamento e mineração de materiais para bateria, não apenas lítio, mas outros minerais como cobalto, níquel e grafite.
A executiva disse que a Sigma está produzindo atualmente 270 mil toneladas e projeta chegar 520 mil toneladas ao ano. Citou também a ampliação em 40%, das reservas de lítio da companhia, que estendeu a vida operacional do projeto para 25 anos, e vai possibilitar duplicar sua capacidade de produção.
“O que nos torna únicos é a nossa produção verde, nosso cuidado no processamento, não usamos químicos nocivos, sem barragens de rejeitos, com empilhamento a seco. Nossa planta greentech entrega lítio verde quíntuplo zero, de baixo custo para carros elétricos”, destacou.
Ligia explicou que o projeto Grota do Cirilo entrou em produção comercial no segundo trimestre de 2023, produzindo concentrado de lítio de alta pureza e ambientalmente sustentável, usando energia 100% renovável e água reciclada.
Olhando para o futuro ela disse que empresa também está considerando a construção de uma linha integrada de produtos pré químicos intermediários e que o foco da Sigma está na sustentabilidade, eficiência de custos e expansão estratégica, que vai posiciona a companhia para capitalizar a crescente demanda por lítio no mercado de baterias para veículos elétricos.
O seminário contou com a presença de representantes da academia, do mercado e do governo, incluindo o Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério da Fazenda, Escola Politécnica da USP, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Durante o seminário teve ainda o lançamento do projeto que institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, um marco regulatório integrado para os minerais críticos e estratégicos do Brasil, a proposta foi articulada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).