A Secretaria de Mineração do estado deseja dialogar com empresas para apresentar o potencial da região e diversificar a economia.
O Amapá está diante de uma oportunidade única de diversificar e alavancar seu desenvolvimento econômico por meio do aproveitamento responsável de seus recursos minerais. O estado é reconhecido por sua abundância de minerais valiosos, sendo destaque na produção de manganês, ferro, ouro e tântalo. As reservas desses minerais oferecem potencial significativo para atrair investimentos nacionais e internacionais.
Para discutir ações para impulsionar a atividade no Amapá, o secretário de Mineração do Estado, Jotávio Borges Gomes, se reuniu na terça-feira (16/01) com o gerente executivo da ABPM, Daniel Pires, e Oswaldo Dalla Torre, sócio do escritório Tozzini Freire.
Segundo Jotávio, o estado quer atrair investimentos em mineração para diversificar sua economia. Para isso, pretende se aproximar do setor, dialogando com grandes, pequenas e médias empresas para apresentar o potencial do estado. “O Amapá é um player importante. Temos um potencial imenso para descoberta de recursos minerais e uma posição geográfica favorável para exportação”, disse o secretário. Oswaldo Dalla Torre destacou a importância do alinhamento dos órgãos estaduais para o licenciamento ambiental de projetos em mineração, investimento e infraestrutura, além do conhecimento geológico e segurança jurídica. “Esses são os três pilares fundamentais para atrair investidores interessados em aportar recursos em mineração no estado”, avalia Torre.
Segundo Torre, Tozzini Freire já assessorou diversos clientes em transações de ativos do setor mineral no Estado do Amapá, que é muito rico em recursos minerais. “O escritório se colocou à disposição do secretário e seu time técnico para auxiliá-lo em questões regulatórias do setor mineral e no desenvolvimento de um ambiente com transparência e segurança jurídica, visando a atração de investimentos no setor mineral no Estado e consequente desenvolvimento da região.”
O gerente Executivo da ABPM, Daniel Pires, concordou com a avaliação de Torre. Para ele, as empresas estão buscando segurança jurídica para aportar recursos em projetos de mineração. “Investimentos em mineração, especialmente em grandes empreendimentos, são investimentos de longuíssimo tempo. A gente está falando de 8 a 10 anos em atividades de pesquisa mineral e mais 10, 20 anos na exploração mineral, com pesados investimentos em ciência, tecnologia, mobilização de mão de obra. E o principal aspecto que as empresas estão procurando é a segurança jurídica”, destacou Pires.
A reunião contou ainda com a participação dos advogados Pedro Bergh e Isabelle Ziolkowski e Maria Fernanda Rahe da equipe Tozzini Freire, Allan Pedrosa, minerador com ativos no Amapá, e Paola Ferrari Biagini, advogada.