A empresa CSN (CSNA3) divulgou um prejuízo líquido de R$ 823 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), em contraste com o lucro líquido de R$ 1,364 bilhão do mesmo período em 2022, de acordo com o relatório financeiro divulgado na quarta-feira (3).
A empresa atribuiu o resultado a fatores não recorrentes, como o hedge de minério e o hedge accounting de câmbio, sem impacto no caixa. A CSN ressaltou que o efeito do hedge de minério é transitório, uma vez que a forte queda do Platts após o final do primeiro trimestre deve trazer um impacto positivo para a posição em aberto, compensando majoritariamente o impacto do primeiro trimestre.
O Ebitda ajustado totalizou R$ 3,203 bilhões no 1T23, uma redução de 32% em relação ao 1T22, e a margem Ebitda ajustada foi de 27,5%, representando um leve aumento em relação ao trimestre anterior, mas uma queda em relação ao mesmo período em 2022.
A receita líquida diminuiu 4% na comparação com igual etapa de 2022, mas apresentou uma alta de 2% em relação ao quarto trimestre de 2022, somando R$ 11,319 bilhões.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,190 bilhão no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
A dívida líquida ajustada da empresa era de R$ 30,158 bilhões em 31 de março de 2023, um crescimento de 62% em relação ao mesmo período de 2022, e o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,45 vezes em março de 2023, alta de 1,56 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
Fonte: Estadão Conteúdo