A empresa de mineração Aura Minerals, que atua no Brasil, Honduras e México, reportou que registrou uma produção de 67 mil onças equivalentes no quarto trimestre do ano passado. Trata-se do segundo maior volume para um trimestre desde o início das atividades da empresa. O custo caixa da Aura Minerals recuou 15% em relação ao trimestre anterior, devido aos melhores teores encontrados.
O diretor-presidente da empresa, Rodrigo Barbosa, informou que o custo caixa total médio da companhia, incluindo investimentos para manutenção das operações, foi de US$ 1.121 por onça no ano passado. Esse valor coloca a Aura Minerals no segundo quartil de custos do setor no mundo, uma posição acima da vista há alguns anos. A tendência é que a Aura continue melhorando essa conta, já que as novas minas têm custo caixa menor do que a média.
Embora a receita da Aura Minerals tenha caído 7% no ano passado, para US$ 392,7 milhões, devido à desvalorização de até 5% dos preços médios do ouro e do cobre, o lucro líquido aumentou 53% em relação ao ano anterior, para US$ 66,5 milhões, impulsionado por eventos não recorrentes. O Ebitda ajustado recuou 30%, para US$ 133,8 milhões.
A Aura Minerals está caminhando para aumentar sua produção de ouro em 2023, com a inauguração do projeto Almas, no Tocantins, enquanto busca ampliar sua exposição ao cobre para manter um equilíbrio saudável entre os dois metais no negócio.