A obra teve início no último mês de fevereiro e seguirá até 2026, visto que será um reparo sem interromper a produção do equipamento em um modelo de revezamento dos fornos entre a produção e as intervenções.
“Esta reforma é fundamental para garantir a nossa sustentabilidade operacional para os próximos anos com a produção própria de Coque que possui melhor qualidade como combustível para os altos-fornos. Nosso plano, após o reparo, é aumentar em 12% a produção de coque e assim aumentar nossa competitividade”, aponta Célio Assis, vice-presidente de Áreas Primárias da Usiminas.
Atualmente a Coqueria 2 opera somente com a Bateria 3, uma vez que a Coqueria 1 foi paralisada em 2012. Já a Coqueria 3 teve a produção interrompida em dezembro de 2023, decisão motivada pela possibilidade de afetar o impacto ambiental ao seguir em operação. “A decisão de parar foi uma demonstração clara da Usiminas que o respeito ao meio ambiente e à comunidade tem prioridade frente à produção. Agora, estamos trabalhando para ter uma solução estrutural para garantir mais coque próprio para a nossa operação. Isso é fundamental para a nossa competitividade,” aponta Célio.
Investimento na região
O investimento também influencia positivamente na economia do Vale do Aço. “A geração de empregos conta com 60% de mão de obra local, pessoas que já habitam e estão integradas nos serviços das cidades como moradores, com baixos impactos para a comunidade,” lembra André Chaves, responsável na Usiminas pelo diálogo Institucional e com a comunidade.
Todas essas ações também se revertem em geração de tributos para o município, consumo no comércio e melhor desempenho ambiental na produção, além de garantir segurança operacional.