Na última quinta-feira, o Goldman Sachs revisou suas previsões de preço do ouro e afirmou que ele é um ótimo hedge contra riscos financeiros, reafirmando sua visão positiva sobre as commodities. O banco aumentou sua meta de preço do ouro para os próximos 12 meses, de US$ 1.950 para US$ 2.050 por onça, seguindo outros bancos como Citi, ANZ e Commerzbank.
De acordo com o Goldman Sachs, o mercado de ouro será suportado não apenas pelas entradas de ETF, mas também pelo efeito de “riqueza” mais forte do Oriente, à medida que o dólar se deprecia e o PIB dos países emergentes cresce com a reabertura da China.
O ouro atingiu o patamar de US$ 2.000 na segunda-feira. O preço recebeu um “empurrãozinho” da demanda de porto seguro decorrente da crise bancária. No entanto, o preço do ouro caiu após o resgate do Credit Suisse.
O Goldman Sachs também afirmou que está confiante em sua “tese do superciclo” de commodities. O banco acredita que as restrições de oferta se tornarão mais pronunciadas no final deste ano. E isso provocará outro aumento nos preços.
O banco favorece os metais sobre o petróleo no curto prazo. Além disso, prevê que o preço do Brent chegará a US$ 97 o barril no segundo trimestre de 2024. A recente queda nos preços do petróleo se deveu a riscos financeiros e não a fatores fundamentais de oferta e demanda, segundo o Goldman Sachs.