O dirigente do banco central americano disse que a taxa de juros já atingiu seu pico e que a maioria dos integrantes da instituição acredita ser apropriado reduzi-la em algum momento neste ano. Ele reiterou que os próximos passos do Fed dependem dos indicadores econômicos. Ele alertou que as perspectivas nos Estados Unidos seguem “bem incertas” e que há riscos diversos, durante discurso na Universidade de Stanford, na Califórnia.
As taxas dos títulos do tesouro e o dólar recuaram, alcançando um novo recorde histórico de $2.295,25 por onça, e assim, impulsionando o ouro em até 0,6%.
“O cenário atual mostra o ouro atingindo novos patamares de valorização, em meio à incerteza global. Enquanto o dólar enfrenta desvalorização, o mercado americano reage às previsões do FED de até três cortes nas taxas de juros, o que impulsiona ainda mais a busca por ativos seguros, como o ouro,” explica Maurício Gaioti, CEO da Alpha Mineral, startup de soluções para o mercado de ouro, gemas e metais preciosos do Brasil. Gaioti também é diretor da Associação Brasileira de empresas de Pesquisa Mineral e Mineração.
O executivo destaca que o mercado cambial reflete a preferência por ativos alternativos, com o real brasileiro perdendo força diante das turbulências geopolíticas. Essa instabilidade levou recentemente o Banco Central brasileiro a intervir para conter a alta do dólar, buscando estabilizar a economia doméstica em meio a um cenário global volátil.
Em resumo, a alta histórica do ouro é resultado de uma combinação de fatores macroeconômicos, políticos e geopolíticos, juntamente com a demanda crescente por parte de investidores em busca de segurança e proteção em meio à turbulência global. Enquanto esses fatores continuarem a influenciar os mercados financeiros, é provável que o ouro permaneça como um ativo valioso e procurado por investidores em todo o mundo.