As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) está retomando a prospecção de novas jazidas de urânio após 40 anos. A empresa pública lançou o Programa de Parcerias em Prospecção e Lavra de Urânio, buscando trabalhar em associação com empresas do setor da mineração.
Serão realizadas novas pesquisas em áreas conhecidas pelo seu grande potencial mineral para aumentar a produção de urânio no país, voltado para geração de energia nuclear.
A produção nacional de urânio é menor que o consumo doméstico das usinas nucleares de Angra I e II, sem falar na possibilidade de ampliação da demanda com a conclusão de Angra III.
Recentemente a IBN disse que pretende captar R$ 80 bilhões nos próximos 15 anos com quatro projetos de extração mineral. O processo será coordenado pela superintendência de Novos Negócios e Minerais Estratégicos, em vias de ser criada, com o objetivo de oferecer alternativas de receita para além do fornecimento de elemento combustível às usinas da Eletronuclear (Angra 1 e Angra 2).
Hoje, 95% do faturamento anual da empresa, de R$ 1,5 bilhão por ano, vem justamente da Eletronuclear. INB e Eletronuclear são controladas da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar).