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Por Ricardo Lima
Um incidente em uma mina de cobre no sudeste da República Democrática do Congo deixou cerca de 30 mortos no sábado, após o colapso de uma ponte no local de mineração semi-industrial Kalando, na província de Lualaba, segundo autoridades congolesas.
Relatórios oficiais apontam entre 32 e 49 vítimas fatais e dezenas de feridos graves, enquanto entidades pedem investigação independente sobre o papel de militares destacados para o local.
Autoridades informaram à Reuters que 49 pessoas morreram e 20 permanecem hospitalizadas em estado crítico após o desabamento. A SAEMAPE, sigla do francês para Serviço de Assistência e Acompanhamento da Mineração Artesanal e de Pequena Escala do Congo, afirmou que o colapso foi “causado por pânico, desencadeado por disparos de militares que faziam a segurança do local”.
Segundo o órgão, após os disparos, os trabalhadores “empilhados uns sobre os outros, causando ferimentos e morte”, conforme comunicado divulgado no domingo.
A organização Iniciativa para a Proteção dos Direitos Humanos pediu uma investigação independente para esclarecer a atuação das Forças Armadas no episódio, mencionando relatos de confrontos entre mineradores e soldados.
A mineração artesanal de cobre emprega entre 1,5 e 2 milhões de pessoas no Congo e sustenta indiretamente mais de 10 milhões.
Em pronunciamento televisionado, o ministro do Interior provincial, Roy Kaumba, afirmou que 32 mortes foram confirmadas até o momento.
Acidentes são frequentes em minas artesanais no Congo, onde milhares de garimpeiros trabalham com equipamentos precários e estruturas vulneráveis, resultando em dezenas de mortes todos os anos.














