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por Ricardo Lima
A Brazil Potash tocou, às 9h desta segunda-feira (26), o Sino de Abertura da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão – lançando oficialmente o BDR de nível 1 GROP31. Com sede corporativa em Toronto (Canadá) e operações em Autazes (AM), a companhia passa, a partir de hoje, a negociar recibos que dão aos investidores locais acesso às ações listadas em Nova Iorque (Nyse).
Durante a solenidade, a diretora de Emissores e Relacionamento da B3, Flávia Mouta, ressaltou que a entrada da mineradora reforça o apelo dos BDRs como instrumento de expansão de carteiras: “A diversificação é a chave, é o segredo para o crescimento do mercado de capitais”. Ela acrescentou que o ambiente já comporta uma gama expressiva de produtos: “Já são mais de 800 desses produtos listados aqui na B3, e é uma alegria para a gente ter uma empresa de mineração com a base aqui em solo brasileiro, integrando esse grupo tão privilegiado”.
A listagem da Brazil Potash fortalece a estratégia da Bolsa de democratizar o acesso a ativos estrangeiros em reais e, ao mesmo tempo, apoiar setores considerados estratégicos para a economia.
Potássio nacional como vetor de segurança alimentar
O presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, sublinhou o potencial do Projeto Potássio Autazes para reduzir importações, hoje superiores a 95 % do consumo interno: “A expectativa é poder implantar esse projeto maravilhoso junto com a comunidade de Autazes e região, para poder trazer mais segurança alimentar, tanto para a região, para o Amazonas, para o Brasil e para o mundo”. Espeschit frisou que a extração será conduzida de forma responsável: “Nós vamos extraí-lo (potássio) com sustentabilidade, garantindo a geração de empregos e trazendo melhorias para a região”.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da Brazil Potash, Mayo Schmidt, destacou a relevância global do empreendimento: “É uma felicidade minha estar aqui presente com vocês falando do nosso projeto de potássio que vai trazer segurança alimentar para o mundo todo, para o Brasil, inclusive”.
Entretanto, o andamento do projeto está condicionado à implantação junto à comunidade de Autazes e região. A expectativa da companhia é iniciar a produção em breve, reduzindo em cerca de 20% a dependência brasileira da importação de potássio.