A Aura Minerals, mineradora de ouro e cobre atuante no Brasil, México, Honduras e Colômbia, registrou lucro líquido de US$ 7,7 milhões no terceiro trimestre, em contraste com o resultado de US$ 70 mil no mesmo período do ano anterior. De acordo com a empresa, essa melhora se deve ao crescimento das operações e ao início das atividades comerciais em Almas, Tocantins.
No terceiro trimestre, a receita líquida da empresa atingiu US$ 110,64 milhões, marcando aumentos de 30,2% em relação aos três meses anteriores e de 36,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, o volume de vendas cresceu 32% e 10%, respectivamente, totalizando 63,5 mil onças equivalentes de ouro (GEO).
O preço médio de venda do ouro caiu 1% em relação ao trimestre anterior, mas aumentou 13% em comparação ao ano anterior, atingindo uma média de US$ 1.941 por onça.
No trimestre, o Ebitda ajustado da Aura atingiu US$ 30 milhões, um aumento significativo de 80% em relação ao mesmo período de 2022, impulsionado pelo aumento na produção e nas vendas. No entanto, a Aura ajustou suas estimativas para o ano, principalmente devido ao impacto negativo das chuvas excessivas nas operações de mineração de ouro em Apoena (EPP), Mato Grosso, especialmente no depósito de alto teor de Ernesto. Agora, a Aura prevê uma produção entre 231 mil e 253 mil onças equivalentes em 2023, enquanto inicialmente projetava produzir de 245 mil a 273 mil onças no mesmo período.
Além do início das operações comerciais em Almas, o terceiro trimestre da Aura foi marcado por progressos significativos no Projeto Borborema, que tem potencial para dobrar o tamanho da empresa a longo prazo. Nesse período, o estudo de viabilidade do projeto no Rio Grande do Norte foi concluído, e o conselho de de administração da mineradora aprovou sua execução.