Comente, compartilhe e deixe sua opinião nos comentários! Sua participação é essencial para enriquecer o debate
Por Ricardo Lima
A AngloGold Ashanti anunciou, nesta segunda-feira (26), uma reestruturação que coloca o brasileiro Marcelo Pereira à frente das operações globais do grupo. Atual presidente para a América Latina, ele assumirá o posto de Chief Operating Officer (COO) e passará a supervisionar 11 minas distribuídas por 10 países nas Américas, África e Austrália.
Na mesma mudança, Luís Otávio de Lima — vice-presidente das Operações Cuiabá (MG) — foi escolhido para comandar a unidade latino-americana, que engloba ativos no Brasil e na Argentina.
Trajetória internacional e foco em eficiência
Marcelo Pereira dirige a AngloGold Ashanti Latam desde julho de 2023. Nesse período, promovidas foram iniciativas de redução de custos, aumento de lucratividade e fortalecimento da governança, sempre priorizando segurança e sustentabilidade. Formado em Administração, com pós-graduação em Engenharia de Produção Mineral e MBA em Gestão de Negócios, o executivo reúne 26 anos de experiência no setor mineral e metalúrgico, com passagens pela Vale, Kinross e Nexa, entre outras.
Com a nova estrutura, parte da gestão das minas subterrâneas e a céu aberto deverá ser centralizada, enquanto cada região manterá autonomia operacional. Estão previstas revisões de portfólio e metas de descarbonização em linha com a estratégia global da companhia.
Sucessão na divisão latino-americana
Luís Otávio de Lima, engenheiro mecânico com especialização internacional em mineração, trabalha na empresa desde 2019. À frente de Cuiabá, o principal ativo da AngloGold Ashanti na América Latina, entregou 58 mil onças no primeiro trimestre de 2025 — volume que contribuiu para as 351 mil onças produzidas no Brasil em 2024. A unidade também ganhou o Global Safety Award 2024, reconhecimento interno pelas melhores práticas de segurança
A partir de agora, Lima conduzirá a expansão de Aripuanã (MT) e outros projetos regionais, com ênfase em produtividade, controle de custos e metas de sustentabilidade. Ele soma 25 anos de carreira em segmentos de mineração subterrânea e equipamentos pesados, com passagens por Sandvik, Tracbel e AGCO.













