por Fernando Moreira de Souza
Desde que a Bloomberg trouxe a matéria sobre uma negociação entre a Rio Tinto, segunda maior mineradora do mundo, e a Glencore, uma das maiores empresas de exploração de commodities, a especulação começou a circular pelo mercado e tomou folêgo com noticia da Reuters afirmando que a Glencore tinha abordado a Rio Tinto no final de 2024 sobre a possibilidade de fusão.
As duas empresas valem US$ 150 bilhões e seria a maior negociação na história da mineração, mas nada disso foi confirmado pelas empresas. De acordo com a JP Morgan, o ano de 2025 será marcado como a era das fusões.
O objetivo é fortalecer os negócios frente à descarbonização da economia e já faz algum tempo que as gigantes da mineração estão considerando M&A’s de grande porte.
Existe uma grande tendência no aumento da demanda pelos metais de transição energética nos próximos anos, principalmente o cobre.
Outras negociações já saíram do papel, como a BHP que se fundiu com a australiana Oz Minerals. A multinacional também tentou comprar a Anglo American, mas o negócio não foi adiante. a Rio Tinto comprou a Arcadium Lithium em 2024 e se firmou no mercado de lítio.