A Vale S.A. anunciou o início dos testes com carga na primeira planta de briquete de minério de ferro, localizada na Unidade Tubarão, em Vitória (ES). Essa tecnologia inovadora desenvolvida pela Vale tem como objetivo a produção de briquetes, que são produtos aglomerados aplicáveis em altos-fornos e fornos de redução direta, com o propósito de contribuir para a redução de emissões na cadeia produtiva do aço.
Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale, destacou a importância deste avanço, chamando-o de um “momento histórico para a siderurgia”. Ele explicou que após vários anos de desenvolvimento no Brasil, a empresa está oferecendo um produto inovador que apoiará seus clientes no desafio de promover a descarbonização de suas operações, atendendo às demandas da sociedade na luta contra as mudanças climáticas.
Esses testes com carga marcam uma etapa crucial no comissionamento da planta e são uma das últimas etapas antes do início da produção em larga escala. A expectativa é que o start-up da primeira planta de briquetes em Tubarão ocorra até o final de 2023. Além disso, a segunda planta está em fase final de construção, com previsão de start-up para o início de 2024. Quando ambas estiverem operacionais, terão uma capacidade produtiva combinada de 6 milhões de toneladas de briquetes por ano.
Como parte de sua estratégia de sustentabilidade, a Vale pretende aumentar sua produção de produtos aglomerados, como briquetes e pelotas de minério de ferro nos próximos anos, com o potencial de atingir uma produção de aproximadamente 100 milhões de toneladas após 2030.
Essa produção de briquetes de minério de ferro faz parte dos esforços da Vale para reduzir em 15% suas emissões de escopo 3, que estão relacionadas à cadeia de valor, até 2035. Além disso, a empresa busca reduzir suas emissões líquidas de carbono diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030, como parte de sua meta de se tornar uma empresa carbono zero até 2050. Este compromisso reflete a crescente importância da sustentabilidade nas operações da Vale.
- Leia também: Aura Minerals conclui estudo de viabilidade do projeto Borborema e aumenta participação acionária para 100%