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Rio Tinto aposta em extração direta de lítio e amplia presença no Triângulo do Lítio

Gigante da mineração reforça investimentos em tecnologia emergente para garantir fornecimento de baixo carbono e reduzir dependência de rocha dura e evaporação solar

23 de julho de 2025
em Empresas
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Rio Tinto aposta em extração direta de lítio e amplia presença no Triângulo do Lítio

Imagem: Reprodução / Carbon Credits.

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Por Ricardo Lima

A Rio Tinto intensificou seu foco no mercado global de lítio com uma estratégia voltada à adoção da extração direta de lítio (DLE, na sigla em inglês), uma tecnologia emergente que pode revolucionar a indústria ao oferecer maior eficiência e menor impacto ambiental. A companhia quer se consolidar como fornecedora de nova geração diante da crescente demanda por baterias de veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia, mesmo diante de preços em queda e incertezas sobre a viabilidade da tecnologia em escala comercial. Informações da Fastmarkets.

Menos rocha dura, mais inovação

Diferente de outras mineradoras que continuam a investir em espodumênio (rocha dura) ou em salmouras com evaporação solar, a Rio Tinto está apostando em uma mudança estrutural, mirando tecnologias mais sustentáveis. “Éramos novos em DLE, então construímos uma planta piloto [em Rincón, na Argentina] e vimos que a tecnologia funcionava”, afirmou Jakob Stausholm, CEO da Rio Tinto, em maio. “Mas, quando adquirimos a Arcadium Lithium, tivemos acesso a 28 anos de experiência com DLE [em Hombre Muerto, também na Argentina]. Eles inventaram isso. Não estamos experimentando – estamos ampliando uma tecnologia comprovada.”

A aquisição da Arcadium, finalizada em março de 2025 por US$ 6,7 bilhões, colocou a Rio Tinto em posição de liderança no setor. Segundo a empresa, o projeto de Rincón, adquirido em 2021 e localizado na província de Salta, está testando o DLE com uma planta de 3.000 toneladas por ano finalizada em 2024. A meta é expandir a capacidade para 60 mil toneladas anuais com investimento adicional de US$ 2,5 bilhões.

Desafios, investimentos e corrida tecnológica

Apesar do entusiasmo, a extração direta de lítio ainda enfrenta obstáculos técnicos e de mercado. A tecnologia é promissora por permitir uma extração mais rápida e com menor uso de água, o que poderia viabilizar economicamente depósitos de salmoura antes considerados inviáveis. Contudo, seu uso em escala comercial fora da China ainda é incipiente.

“Embora o DLE funcione ou a produção por salmoura seja mais lógica do ponto de vista de custo no mercado atual, isso não significa que será fácil — e o DLE nem sempre é uma ‘aposta segura’ para produção”, disse um consumidor de lítio à Fastmarkets.

A Rio Tinto também anunciou, em maio, uma contribuição estimada de US$ 425 milhões, entre recursos financeiros e tecnologia de DLE, para o projeto Salares Altoandinos, em parceria com a estatal chilena ENAMI. A proposta é transformar o Chile em peça-chave na nova cadeia de fornecimento global de lítio de baixo carbono.

Enquanto isso, projetos como o da Eramet em Centenário, Argentina, enfrentam dificuldades: foram produzidas apenas 440 toneladas de carbonato de lítio no primeiro trimestre de 2025, devido a atrasos na instalação de equipamentos. Por outro lado, empresas chinesas como Jintai Lithium, Lanke Lithium e Zangge Lithium já operam com DLE em escala comercial.

Além disso, há indícios de que a China está restringindo exportações de equipamentos e tecnologia relacionados à produção de lítio e à extração direta, o que pode abrir uma lacuna tecnológica que empresas como a Rio Tinto querem preencher.

Mudança estratégica no fornecimento global

A queda nos preços do espodumênio — de US$ 8.575 por tonelada em novembro de 2022 para cerca de US$ 620 em junho de 2025 — fez com que projetos de rocha dura se tornassem menos atrativos. Durante a assembleia geral da empresa, Stausholm justificou a escolha por salmouras e DLE: “Temos uma crença profunda sobre a curva de custo”, disse. “Queremos produzir lítio de qualidade para baterias, não apenas espodumênio.”

A empresa chegou a interromper investimentos no projeto Galaxy, no Canadá, anteriormente controlado pela Arcadium, e anunciou o fechamento da mina Mount Cattlin, um marco do setor de espodumênio australiano.

Se conseguir escalar com sucesso a tecnologia de DLE nos projetos de Rincón e Hombre Muerto, a Rio Tinto pode saltar à frente dos concorrentes e se consolidar como fornecedora estratégica para montadoras e fabricantes de baterias que buscam um suprimento seguro, sustentável e de longo prazo.

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