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O futuro da mineração no Brasil passa pelos minerais críticos

Em seminário do LIDE, especialistas destacam que verticalização da cadeia, segurança jurídica e integração com a agenda climática são condições essenciais para o país liderar a nova era da mineração sustentável.

31 de julho de 2025
em Eventos
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O futuro da mineração no Brasil passa pelos minerais críticos

Leandro Gobbo vice-presidente da PLS Brasil destacou que o país pode se consolidar como hub global do lítio.

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Por Ricardo Lima

Durante seminário LIDE sobre mineração, Alexandre D’Ambrósio, ex-vice-presidente de assuntos corporativos e institucionais da Vale, Leonardo Resende, superintendente de empresas e mercado de capitais na B3, Leandro Gobbo, vice-presidente da PLS no Brasil, Arnaldo Jardim, deputado federal, e ex-Ministra do meio ambiente Izabella Teixeira defenderam uma agenda para reposicionar o Brasil como líder global em mineração sustentável.

Eles debateram ambiente de investimentos, tendências e oportunidades no setor mineral no Brasil, além de uma política clara de transformação energética com sustentabilidade e justiça social, em painel moderado por Fernando Azevedo, vice-presidente do IBRAM. 

Alexandre D’Ambrósio ressaltou que geopolítica global por minerais críticos envolve soberania, transição energética e atrai atenção dos Estados Unidos para o setor mineral brasileiro. Ele destacou ainda que “a mineração do futuro será impulsionada por inteligência artificial, por automação e soluções baseadas na natureza”, com startups já atuando para produzir eletrônicos e baterias utilizando minerais fundamentais como lítio, cobalto e terras raras. Segundo ele, o setor já pode assumir o papel de “mining for the environment” ao unir mineração e preservação ambiental como práticas indissociáveis.

O deputado federal Arnaldo Jardim defendeu a importância de modernizar o marco regulatório da mineração, destacando a necessidade de segurança jurídica e previsibilidade para atrair investimentos ao setor. “Temos que dar um salto de qualidade na governança e na integração com políticas ambientais e de infraestrutura”, afirmou. Jardim também ressaltou que o Congresso está atento às demandas do setor, citando o PL dos minerais críticos proposto pelo deputado Zé Silva que evidência, prometimento com um diálogo entre governo, empresas e sociedade.

Fernando Azevedo, vice-presidente do IBRAM e mediador do encontro, recordou que o setor de mineração no Brasil representa apenas “1%” dos investimentos e indagou: “por que a gente tem empresas mais listadas na Bolsa em Toronto do que aqui?”. Ele destacou que gargalos persistentes como o tempo de licenciamento ambiental, que pode levar de sete a dez anos, são um obstáculo ao setor, e reforçou apoio ao PL do deputado Zé Silva que cria uma política nacional de minerais críticos, considerada urgente para o país.

Alexandre D’Ambrósio disse que geopolítica global por minerais críticos envolve soberania, transição energética e atrai atenção dos Estados Unidos para o setor mineral brasileiro.

O papel do lítio

Leandro Gobbo, vice-presidente da PLS Brasil defendeu que o Brasil está em excelente posição para consolidar-se como hub global do lítio. E que o futuro da mineração passa, inevitavelmente, pelos minerais críticos. “O lítio é um dos principais vetores da transição energética global”, afirmou.

O executivo destacou que a PLS responde por cerca de 12% da produção mundial de lítio de rocha dura – o mesmo tipo encontrado no Brasil. Ele contou ainda que companhia escolheu operar no Brasil, no município de Salinas, no norte de Minas Gerais, porque o país possui segurança jurídica, uma matriz energética renovável e um processo de licenciamento ambiental considerado eficiente.

“Ninguém consegue acreditar na Austrália quando a gente fala em 13 meses nós fizemos todo licenciamento e um processo responsável”, disse ao comentar o licenciamento ambiental do projeto Colina, que hoje é um modelo para outros empreendimentos em Minas Gerais.

Gobbo disse ainda que a PLS acredita que o Brasil reúne condições ideais para a companhia desenvolver seu modelo de mineração responsável. “A PLS atua exclusivamente com lítio. Com a aquisição do projeto em Salinas, a empresa reforça sua estratégia de crescimento em países com ativos geológicos relevantes e estabilidade institucional”.

Ele lembrou que o país figura entre maiores exportadores de lítio, mas ainda comercializa apenas concentrado de espodumênio com cerca de 5,5% de óxido de lítio. Para o executivo, é urgente avançar na verticalização da cadeia. “O valor agregado está na conversão química, na produção de hidróxido ou carbonato de lítio grau bateria. Estamos desenvolvendo tecnologias mais limpas para isso e acreditamos que o Brasil tem tudo para liderar essa etapa da indústria”, disse.

PLS acredita que o Brasil reúne condições ideais para a companhia desenvolver seu modelo de mineração responsável.

Mercado de Capitais

Leonardo Resende, da B3, enfatizou o potencial da Bolsa de Valores como instrumento para captar recursos que viabilizem inovação e sustentabilidade no setor. “É necessário capital para crescer e o setor de mineração é muito intensivo em capital.” Ele também destacou que a listagem de empresas de mineração democratiza o acesso de investimentos no setor mineral brasileiro ao permitir que “o investidor participe dessa riqueza mineral”, e ressaltou que companhias listadas na bolsa adotam “padrões rígidos de governança corporativa, transparência, sustentabilidade”.

Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente, reforça que a mineração deve ser vista como instrumento de desenvolvimento

Visão climática e geopolítica

Ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira trouxe a dimensão macro da crise climática e geoeconômica: “vamos sair da era de combustíveis fósseis para a era dos minerais e dos materiais.” 

Ela alertou sobre disputas globais por recursos minerais e defendeu que o Brasil precisa ter uma visão estratégica, não uma visão reativa para ser players global. Ela reconheceu, no entanto, que para isso acontecer é preciso entender o papel da logística e da infraestrutura. Izabella ainda instigou a repensar a natureza como aliada na luta climática: “as soluções climáticas só acontecem se a natureza for um aliado.”


Para ela, o Brasil não será um líder global apenas por ter recursos. “Liderança se conquista com visão estratégica, regulação moderna e pactos internos. E o tempo do futuro é agora”, disse. Ela defendeu o conceito de “transição do uso da terra”, unindo recursos minerais, biodiversidade e matriz energética limpa como ativos nacionais na COP 30, que será realizada em Belém.

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