A Noruega anunciou sua decisão controversa de aprovar a mineração em águas profundas, um passo necessário que poderia ajudar a quebrar o domínio de terras raras da China e Rússia.
O parlamento norueguês votou, com apoio de vários partidos, 80-20 para aprovar uma proposta do governo para abrir uma vasta área oceânica para mineração em grande escala.
O país do norte da Europa torna-se assim o primeiro no mundo a avançar com a extração de minerais do leito marinho.
O governo da Noruega afirmou que a prática poderia ajudar na transição global para longe dos combustíveis fósseis, acrescentando que cada país deveria explorar maneiras de coletar metais e minerais de forma sustentável.
Mineração no mar
Os cientistas, no entanto, alertaram que os impactos ambientais completos da mineração em águas profundas são difíceis de prever, enquanto grupos ambientais criticaram a aprovação do que chamam de processo “extremamente destrutivo”.
Essenciais como cobalto, níquel, cobre e manganês podem ser encontrados em nódulos do tamanho de batatas no fundo do mar. A demanda está crescendo rapidamente, com o aumento da transição para energia limpa.
A decisão do parlamento norueguês abre caminho para empresas se candidatarem a minerar em suas águas nacionais perto do arquipélago de Svalbard.
Apesar das críticas, a Noruega defende que precisa coletar mais informações antes de decidir sobre a extração desses minerais, enquanto reconhece a necessidade de uma abordagem sustentável.