A mineração no fundo do mar está perto de se tornar uma realidade. Isso porque uma organização afiliada às Nações Unidas começará a aceitar pedidos de empresas que buscam extrair metais valiosos do mar profundo neste verão.
Contudo, as regras que regem a indústria ainda não foram estabelecidas. Ou seja, pode ser que a mineração no fundo do mar não comece tão cedo.
Devido à ausência de regulamentação ambiental e ao desacordo entre os 167 países membros da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos sobre a continuidade da mineração em alto mar, há dúvidas sobre se as licenças serão emitidas e sob quais condições.
Mineração no fundo do mar
A falha em estabelecer uma estrutura regulatória significa que a organização caminha em um território desconhecido. A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar estabeleceu a ISA em 1994. A entidade regula a industrialização dos fundos marinhos em águas internacionais.
A ISA estava lentamente desenvolvendo regulamentos, chamados de código de mineração. Mas isso antes de Nauru acelerar as coisas ao desencadear uma regra de dois anos no tratado de Lei do Mar. Essa disposição exigia que o ISA concluísse o código de mineração até 9 de julho de 2023 ou aceitasse solicitações de mineração sob quaisquer regulamentos existentes na época.