Com o objetivo de fomentar parcerias estratégicas, promover o intercâmbio de tecnologias inovadoras e ampliar oportunidades de negócios minerais, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) realizou, nesta terça-feira (10), um encontro das empresas finlandesas e baianas do setor de mineração. A reunião contou com a presença da embaixadora da Finlândia no Brasil, Johanna Karanko, e do cônsul honorário emérito da Finlândia na Bahia e Sergipe, Wilson Andrade.
O evento, realizado na sede da CBPM, em Salvador, reuniu representantes de empresas baianas de mineração e de empresas finlandesas fornecedoras de tecnologias, máquinas, projetos e novos investimentos em mineração. A iniciativa busca atrair investimentos, estimular a adoção de práticas sustentáveis e apresentar soluções tecnológicas que podem melhorar a eficiência operacional e reduzir impactos ambientais na mineração.
Inovação e sustentabilidade
De acordo com a embaixadora da Finlândia no Brasil, o encontro promovido pela CBPM é importante para estreitar os laços entre o país europeu, reconhecido por sua expertise tecnológica no setor, e a Bahia, um estado com grande potencial mineral, fortalecendo a cadeia produtiva local e global.
Potência nacional
Para o presidente da CBPM, Henrique Carballal, o encontro entre as empresas finlandesas e as mineradoras baianas evidencia o avanço da mineração no estado da Bahia, que é hoje uma potência nacional do setor.
“Nós ficamos muito felizes e entendemos que, neste sentido, a missão que nos foi dada pelo nosso governador, Jerônimo Rodrigues, nós vimos cumprindo. Já recebemos empresas do mundo inteiro, dialogamos com russos, chineses, estadunidenses, franceses, alemães, ingleses, canadenses, agora, finlandeses, e continuamos abertos para continuar não só podendo dialogar e prospectar, mas, acima de tudo, desenvolver, acumular experiências e permitir que a CBPM cumpra o seu papel”, completou o presidente da companhia.
Soluções tecnológicas
Um dos palestrantes do evento, o presidente do Sindicato de Mineração na Bahia (SINDIMIBA), Sandro Magalhães, que é também vice-presidente de Operações da Pan American Silver, comentou sobre como o evento pode contribuir com a mineração baiana.
“Muitas empresas, como a Pan American, têm plano de expansão. A mina de Jacobina, por exemplo, tem uma vida útil enorme, a gente tem planos de mais de 40 anos de mina, então, a cada passo que a gente cresce a produção, a gente precisa de soluções tecnológicas para compensar essa alta dos custos. Portanto, a reunião de hoje foi super proveitosa”, finalizou o presidente do SINDIMIBA.