A China está explorando novos centros de fornecimento de lítio na África, impulsionada por investimentos de empresas chinesas, para garantir o acesso a esse mineral crucial em meio à escassez global. A produção de matérias-primas de lítio no continente deverá aumentar mais de 30 vezes até 2027, representando 12% da oferta mundial, em comparação com 1% em 2022.
A China está diversificando suas fontes de fornecimento de lítio para sustentar sua liderança no processamento de metais para veículos elétricos. Enquanto isso, os Estados Unidos estão buscando construir suas próprias redes de fornecimento com parceiros de livre comércio, como Canadá e Austrália.
China explora lítio na África
A África desempenhará um papel importante como fonte alternativa de matérias-primas, especialmente em substituição à Austrália, que é atualmente o maior fornecedor de lítio. Países como Mali, República Democrática do Congo e Zimbábue têm potencial para se tornarem grandes produtores de lítio até o final da década.
Empresas chinesas já estão investindo em minas africanas de lítio, como a Zhejiang Huayou Cobalt no Zimbábue, a Chengxin Lithium Group e a Ganfeng Lithium Group. Esses investimentos têm sido cruciais para garantir o suprimento de matérias-primas para a crescente demanda dos fabricantes chineses de baterias.
Embora os Estados Unidos também estejam explorando opções de fornecimento de lítio na África, eles ainda têm planos provisórios em andamento. A oferta mundial de matérias-primas de lítio deve crescer 35% este ano, com novas operações impulsionando a maior parte desse aumento. O mercado de lítio continuará apertado até 2024, mas espera-se uma melhora a partir de 2025 com a autorização de mais projetos, incluindo na África e no Canadá.
Países africanos também estão buscando reter mais receitas com o fornecimento de lítio, implementando medidas para limitar ou proibir as exportações do minério bruto. O Marrocos, por exemplo, está se posicionando como um centro produtor de baterias para veículos elétricos, graças à sua proximidade com a Europa e à abundância de fosfato necessário para a produção de células de fosfato de ferro e lítio.
Recentemente, o governo marroquino anunciou um acordo preliminar com a fabricante chinesa de baterias Gotion HighTech para a construção da primeira grande fábrica de baterias de veículos elétricos da África, que exigirá um investimento de US$ 6,5 bilhões e terá uma capacidade anual de 100 gigawatts.
*Com informações de Valor Econômico
Ai se é o Brasil que explora alguma coisa, os próprios brasileiros inimigos do próprio país, esperneiam e dão um tiro nele próprio. Não há dúvidas que temos que cuidar da Terra, mas também não há dúvidas que há uma narrativa, um alarmismo, que limita o nosso próprio país, onde o QI médio das pessoas e de apenas 83. A China está por detrás dos meios de comunicação, da informação.