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Câmara de Comércio Brasil-Canadá discute Mineração Sustentável

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A Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC) promoveu na quinta-feira (13), no Chapter Brasília, um debate sobre as oportunidades de investimentos, de negócios e as boas práticas na área de mineração. A tônica do evento foi como ampliar o conceito de ESG no setor que responde hoje por 4% do PIB (Produto Interno Bruto).

Participaram do debate Raul Jungmann, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM); Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM); Guillaume Légaré, Head – South America, Toronto Stock Exchange & TSX Venture Exchange; Ana Cunha, Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross Mineração, e Adriano Drummond Cançado Trindade, Sócio no Mattos Filho Advogados (moderador).

Mineração sustentável

Também participou do evento o novo secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Vitor Eduardo de Almeida Saback, que ressaltou que o Ministério “dará especial atenção” para promover o conceito sustentável dentro do setor, de extrema importância para o desenvolvimento econômico e social do País.

“Hoje, nas minhas impressões, esse é um setor injustiçado, porque tem um saldo ambiental líquido positivo. Isso porque, às vezes, a mineração não é somente mineração em si. Em alguns casos, ela faz a transição energética, e contribui com segurança alimentar e segurança nacional”, exemplificou o secretário, em sua 1ª agenda oficial após sua posse, há três dias.

Conforme destacou Saback, é necessário trabalhar a mineração de forma mais sustentável fazendo com que o setor contribua ainda mais para o desenvolvimento econômico e social.

Enquanto isso, Ana Cunha ressaltou que o setor oferece oportunidades de contribuir para o desenvolvimento da sociedade com projetos de longo prazo melhorando, significativamente, o IDH de regiões carentes. “Se a gente pegar hoje o IDH de territórios mineradores, eles já são, por excelência, atrelados a um IDH maior do que em outros territórios”, disse a diretora.

O entendimento é de que a atuação conjunta entre o poder público (local, Estadual e Federal), iniciativa privada e ONGs é um caminho que vem dando certo para o desenvolvimento dos territórios em terras mineradoras.

Experiências do Canadá

De acordo com o diretor de Relações Institucionais da CCBC, Paulo de Castro Reis, o objetivo de encontros como esse é discutir uma agenda positiva para diversos setores econômicos, como por exemplo, a mineração. O executivo reforçou ainda que o Canadá tem muito a contribuir nas discussões sobre boas práticas, sustentabilidade e de implementação de tecnologias para uma mineração mais limpa e de menos impacto ambiental.

O evento organizado pelo Chapter da CCBC, em Brasília, contou com empresários e representantes do setor público, no escritório Mattos Filho Advogados.

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