Bahia vai incentivar projetos de minerais estratégicos para transição energética

Henrique Carballal, presidente da CBPM, disse que o estado quer incentivar a descoberta, produção e processamento de minerais que vão impulsionar a transição energética que promete revolucionar a economia mundial nas próximas décadas. Além disso, investir na criação de infraestrutura e logística.

A declaração do presidente da CBPM Henrique Carballal foi durante encontro de executivos do setor mineral, realizado em Brasília, na última semana. Carballal estava acompanhado do diretor técnico da empresa, Manoel Barreto.

“A presença da CBPM é importante para estabelecer os diálogos necessários para encontrar parcerias e também para que a gente possa influenciar o governo federal na construção de logística, de infraestrutura, porque nós precisamos, além das descobertas, fomento para que a iniciativa privada possa desenvolver a extração, produção e processamento de boa parte desses minérios no estado, “disse Carballal.

 O presidente da CBPM destacou que o governador do estado, Jeronimo Rodrigues  entende que a mineração pode ser um catalizador de desenvolvimento em diversas regiões do estado.   

 Durante o evento Carballal conversou com representantes do governo federal, de empresas mineradoras, entidades do setor, destacando o potencial da Bahia para liderar projetos de minerais críticos para economia de baixo carbono.

A Bahia é um dos grandes estados mineradores do país, ao lado de Minas Gerais, Pará e Goiás. O estado tem potencial para cobre, níquel, cobalto, lítio, titânio, terras raras, nióbio e grafita, considerados essenciais para diversas, tecnologia voltadas para transição energética.

 A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) é um case   de sucesso entre as empresas   públicas no Brasil    estaduais que atuam na mineração.  A empresa pesquisa recursos minerais no território baiano, fomenta ao seu aproveitamento econômico por meio de parcerias com a iniciativa privada. 

Alguns exemplos de como essa parceria dá certo são os projetos de níquel, da Atlantic  Nikel, em Itagiba;   vanádio  e titânio  da   Largo  Resources, em Maracás e a canadense  Equinox, que começou a  produzir  ouro no município de  Santa  Luz.