A mineradora Aura Minerals divulgou, em Fato Relevante no último dia 03, atualizações sobre seus projetos de crescimento, com destaque para o início das operações do projeto Almas, no Tocantins, e a conclusão do Estudo de Viabilidade do projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, com previsão de divulgação até julho de 2023.
A companhia anunciou também planos de investir até US$ 26 milhões em reservas e exploração no projeto Matupá, mina Aranzazu, minas EPP e nos direitos minerários recém-adquiridos em Carajás (Projeto Serra da Estrela), no Pará.
De acordo com o CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, a empresa colocou em operação seu primeiro projeto greenfield em apenas 16 meses, sem impactos significativos no orçamento, e espera alcançar a produção comercial de Almas no terceiro trimestre deste ano.
Aura Minerals investe milhões no Brasil
O balanço divulgado pela Aura Minerals destaca ainda os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023, com produção total em GEO de 53.265. A produção em GEO em Ernesto Pau a Pique (EPP), no estado do Mato Grosso, aumentou 4% em relação ao mesmo período do ano passado, e a expectativa é que a produção dê um salto nos próximos meses devido ao sequenciamento da mina e aumento dos teores médios. Em Aranzazu, no México, a operação se manteve estável, enquanto em San Andres, em Honduras, a produção foi 16% superior em comparação com o quarto trimestre de 2022.
O EBITDA ajustado atingiu US$ 36.605 mil no primeiro trimestre deste ano, em relação aos US$ 36.584 mil alcançados no último balanço. A Aura Minerals investiu US$ 22 milhões em exploração para ampliar os recursos minerais totais, com adição de 865 kGEO de Recursos Minerais Medidos e Indicados (“M&I”) e 592 kGEO de Recursos Minerais Inferidos. A companhia alcançou em adições de Reservas Minerais P&P 742 kGEO (antes da depleção).
A Aura Minerals planeja investir até US$ 26 milhões em reservas neste ano, principalmente em exploração no projeto Matupá, mina Aranzazu, minas EPP e nos direitos minerários recém-adquiridos em Carajás (Projeto Serra da Estrela), no Pará. A companhia espera melhores resultados operacionais em todas as suas minas operacionais no segundo trimestre deste ano, conforme a variabilidade na produção, teores e recuperações melhoram, e está no caminho certo para atingir seu guidance de produção para 2023.