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por Fernando Moreira de Souza
De acordo com matéria da Mining.com, as ações da Bravo Mining (TSXV: BRVO) registraram forte valorização na terça-feira, impulsionadas pela expansão dos recursos no projeto de metais do grupo da platina (PGM) de Luanga, localizado no estado do Pará, Brasil. Segundo a empresa, os recursos medidos e indicados aumentaram 117%, enquanto a quantidade total de onças equivalentes de paládio (PdEq) contidas cresceu 154% em relação à estimativa anterior, divulgada em 2023.
Na abertura do pregão em Toronto, as ações da Bravo eram negociadas a C$ 2,54, representando uma alta de 10,43%. O valor de mercado da companhia foi estimado em C$ 277 milhões (US$ 195 milhões).
Localização estratégica do projeto
O projeto Luanga está situado a aproximadamente 40 km a leste-nordeste de Parauapebas, região considerada um dos principais polos mineradores do Pará e que abriga o complexo de Carajás, operado pela Vale SA.
A Bravo informou que os recursos inferidos do depósito foram expandidos para 78 milhões de toneladas, com um teor de 2,01 gramas por tonelada (g/t) de paládio equivalente, totalizando 5 milhões de onças de PdEq. Além disso, as categorias medidas e indicadas passaram a representar 67% do total, um crescimento de 38% em comparação com a estimativa de 2023.
Estimativas revisadas e projeções futuras
A nova estimativa de recursos minerais da Bravo, baseada em limites definidos para operação minerária, aponta para 158 milhões de toneladas de minério com teor de 2,04 g/t de paládio equivalente. Esse volume corresponde a 10,4 milhões de onças de PdEq, reforçando a importância do projeto no cenário global da mineração de PGM.
O presidente e CEO da Bravo Mining, Luis Azevedo, destacou a relevância da nova estimativa para a empresa. “O MRE de 2025 posiciona Luanga como um dos poucos depósitos de PGM a céu aberto, de grande escala e com potencial para produção de vários milhões de onças, localizado em regiões favoráveis à mineração e geopoliticamente estáveis”, afirmou o executivo.