A Aclara Resources divulgou os resultados animadores de uma Avaliação Econômica Preliminar (PEA) para o seu projeto de terras raras de argila iônica, o Módulo Carina, situado em Nova Roma, região nordeste de Goiás.
Segundo a PEA, o projeto apresenta um Valor Presente Líquido (VPL) após impostos de cerca de US$ 1,2 bilhão, com uma taxa interna de retorno (TIR) de 29% ao longo dos 17 anos de vida útil da mina. Os custos iniciais de capital são estimados em US$ 576 milhões, com um rápido retorno de 3,6 anos.
Estima-se que o Módulo Carina contribua significativamente para o mercado de terras raras, com uma produção média anual prevista de 208 toneladas de disprósio e térbio (DyTb) e 1.190 toneladas de neodímio e praseodímio (NdPr). A concentração de carbonato misto de Elementos de Terras Raras (REEs) é de impressionantes 91,9%, facilitando a separação e a recuperação dos minerais.
Aclara está comprometida com práticas ambientais sustentáveis
Além dos resultados econômicos promissores, a Aclara está comprometida com práticas ambientais sustentáveis. O processo de produção evita explosivos e moagem, reaproveitando cerca de 95% da água utilizada e utilizando um fertilizante comum como reagente principal.
Além disso, a empresa busca minimizar a pegada de carbono, com baixo consumo de energia e alta porcentagem de energia renovável na rede elétrica de Goiás.
O CEO da Aclara, Ramón Barúa, enfatizou o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a produção responsável, alinhando-se com o sucesso do projeto PEA. Ele destacou a importância de minimizar o impacto ambiental e solidificar a posição da empresa como fornecedora chave de terras raras.
Nos próximos meses, a Aclara planeja avançar com o Módulo Carina, incluindo a produção de amostras de carbonato REE, estudos ambientais e uma campanha de perfuração para aumentar os recursos minerais. Essas etapas estratégicas visam a uma avaliação abrangente do projeto e a atender à crescente demanda por terras raras de alta qualidade.