A Vale anunciou um aumento de 6,3% na produção de minério de ferro durante o segundo trimestre deste ano, atingindo 78.743 milhões de toneladas. Em comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve um crescimento expressivo de 17,9%. A empresa atribuiu esse aumento recorde ao desempenho excepcional do complexo S11D, em Carajás, Pará, e aos bons resultados dos complexos Itabira e Vargem Grande, ambos em Minas Gerais. Esses resultados contribuíram para melhorar a qualidade média do portfólio de produtos da Vale.
No segmento de pelotas, a Vale registrou um aumento de 5,1% nas vendas no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 9,111 milhões de toneladas. Comparado ao primeiro trimestre de 2023, o crescimento foi de 9,5%. No acumulado do primeiro semestre, a produção de pelotas atingiu 17,429 milhões de toneladas, um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2022.
As vendas de cobre também tiveram um desempenho positivo, alcançando 73,8 mil toneladas no segundo trimestre, o que representa um aumento de 43,3% em relação ao mesmo trimestre de 2022. As vendas de cobre da Vale somaram 136,5 mil toneladas no primeiro semestre, alta de 34,1% ante mesmo semestre em 2022.
No caso do níquel, as vendas totalizaram 40,3 mil toneladas no segundo trimestre, um aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2022.
Apesar do crescimento na produção, o preço realizado de finos de minério de ferro da Vale no segundo trimestre ficou em US$ 98,5 por tonelada, representando uma queda de 13,1% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A empresa explicou que esse declínio foi influenciado pelos menores preços de referência, parcialmente compensados por ajustes no sistema de precificação. No caso das pelotas, o preço realizado no segundo trimestre foi de US$ 160,4 por tonelada, uma queda de 20,3% em relação ao mesmo período de 2022.
A Vale espera reduzir o gap entre produção e vendas no terceiro trimestre com a venda de estoques formados no primeiro semestre, dependendo das condições de mercado.
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