por Fernando Moreira de Souza
Alguns dados recentes evidenciaram que a contratação pelo setor privado dos EUA e o aumento salarial frearam em dezembro, mas a barra de ouro foi negociada próxima de US$ 2.670 a onça, esse foi o nível mais alto desde de dezembro e deixou evidente alguns movimentos limitados de mercados financeiros nos EUA.
A decisão sobre o corte de taxas leva o Fed para a necessidade de equilibrar essa realidade com as especulações sobre a inflação e cautela frente a flexibilização, seguindo as atas de sua reunião do mês passado. Empréstimos mais baixos tendem para um custo positivo para o ouro, pois não incide em juros.
Os dados da folha de pagamento de sexta-feira para dezembro podem apresentar um crescimento moderado de empregos, mas ainda positivo, que pode se estender para 2025 e os traders estão observando. A 22V Research conduziu uma pesquisa mostrando que a maior parte dos investidores está mais atenta aos relatório do que o normal.
Por conta de uma flexibilização monetária dos EUA o ouro subiu 27% no ano passado em uma escalada recorde, mas perdeu folego quando a vitória de Donald Trump para a presidência dos EUA deu impulso ao dólar. Para este ano os touros vão enfrentar uma perspectiva menor de ganhos e o Goldman Sachs Group Inc. adiou a meta para o ouro atingir US$ 3.000 na metade de 2026, por conta das expectativas de menos cortes do Fed.
às 17h, em Nova York, o ouro spot adicionou 0,2% para fechar em US$ 2.667,25 a onça e o Bloomberg Dollar Spot Index subiu 0,1%. A prata subia ligeiramente, mas a platina e o paládio estavam estáveis.