A Lithium Ionic, uma empresa líder em tecnologias de baterias de íons de lítio, acaba de adquirir novos direitos de mineração de lítio em Minas Gerais, Brasil. Esta aquisição permite à empresa controlar uma grande quantidade de recursos de lítio, um material estratégico para a fabricação de baterias de íons de lítio.
A aquisição resultou de um acordo via contrato vinculativo de compra de ativos com a Clésio Alves Gonçalves Mineração e Comércio Ltda. Segundo o acordo, a MGLIT Empreendimentos, subsidiária da empresa no Brasil, terá acesso a uma área que cobre 1.000 hectares no Vale do Jequitinhonha.
Com a aquisição desses direitos, a Lithium Ionic agora tem a capacidade de se tornar uma das maiores fornecedoras de lítio do mundo, o que ajudará a suprir a demanda por baterias de íons de lítio para aplicações em veículos elétricos, dispositivos móveis e sistemas de armazenamento de energia renovável.
Além disso, a localização da reivindicação de mineração em Minas Gerais, Brasil, é estratégica, pois permite à Lithium Ionic acessar facilmente os mercados sul-americanos, incluindo o mercado de veículos elétricos em crescimento na América do Sul. Esta posição geográfica privilegiada também ajudará a empresa a se tornar mais competitiva no mercado global de lítio.
Com a aquisição, a Lithium Ionic disse que aumentou sua posição de terras para aproximadamente 7.700 hectares, um aumento de seis vezes em relação aos 1.300 hectares lançados em maio de 2022.
“Continuamos a consolidar alvos prospectivos de lítio na prolífica Província Pegmatítica do Leste Brasileiro, conhecida por seus grandes depósitos de lítio de rocha dura de alto grau. Nossa equipe acredita que há um excelente potencial para identificar pegmatitos mineralizados na reivindicação Clesio, uma vez que está em tendência com depósitos de lítio de classe mundial próximos – entre eles estão os depósitos de Xuxa e Barreiro da Sigma Lithium, que fazem parte dos maiores depósitos de lítio de rocha dura em Américas, assim como a Mina Cachoeira da CBL, que produz lítio há 30 anos”, disse Blake Hylands, P. Geo., CEO da Lithium Ionic.
Ainda segundo o comunicado, a Lithium Ionic pagou R$ 500.000 em dinheiro à Clesio para adquirir os direitos.