A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), renomada empresa na produção global de alumínio de baixo carbono, inaugurou uma linha de tratamento de sucata e finalizou seu próprio centro de reciclagem em Araçariguama, Região Metropolitana de Sorocaba (RMS). Esse investimento de R$ 115 milhões foi realizado por meio da Metalex, uma unidade da CBA especializada na transformação de sucata de alumínio.
Com essas inaugurações, a CBA revelou que a produção de tarugo (barra redonda), que pode atingir até 90 mil toneladas por ano, terá até 80% de sucata em sua composição, contribuindo significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Nesse processo, o alumínio é separado de outros componentes, como ferro, borracha, plástico, madeira e resíduos de construção civil, garantindo um alto grau de pureza ao material reciclado.
Alexandre Vianna, diretor do Negócio Primários da CBA, explicou: “O tarugo produzido na Metalex terá até 80% de sucata em sua composição, reduzindo o consumo de matéria-prima (bauxita), de energia e as emissões de gases do efeito estufa.” Atualmente, a composição é de 65% de sucata e 35% de alumínio primário.
A linha de tratamento de sucata complementa o projeto da empresa de expandir a produção de tarugos de 75 mil para 90 mil toneladas por ano na Metalex, com a instalação de um forno Sidewell, que foi concluído no final de 2021. Isso faz da CBA uma figura importante no setor de transformação de sucata de alumínio na América Latina.
A CBA também está comprometida com a redução das emissões de gases de efeito estufa, com a meta de alcançar 1,4 toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente) por tonelada de alumínio produzido na unidade Metalex até 2030.
Atualmente, as emissões na produção mundial de alumínio primário são de 15 toneladas de CO2e por tonelada de alumínio produzido, enquanto a média dos produtos fundidos da CBA emite 2,97 toneladas de CO2e por tonelada, considerando 31% de sucata e 69% de alumínio primário de baixo carbono.
A CBA já apresenta uma emissão quatro vezes menor do que a média mundial em sua produção de alumínio líquido, devido ao uso de energia de fontes renováveis e tecnologias que promovem a redução das emissões.