O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, participou de painel sobre projetos de minerais críticos avançados no Brasil, durante o Brazilian Mining Day, que aconteceu no Prospectors & Developers Association of Canada, (PDAC), um dos maiores encontros da mineração mundial.
O executivo falou sobre a diversidade mineral e potencialidades da Bahia, que detém riqueza de minerais fundamentais para a transição energética. Apresentou também a nova província mineral do estado, na região de Campo Alegre, que abrange quatro municípios. A região possui potencial para níquel, cobre, cobalto, ferro-titânio, vanádio, fosfato, grafita e terras raras.
Carballal também falou do potencial do estado para areia silicosa de alta pureza de Belmonte, que será usada para a fabricação de película fotovoltaica, que segundo ele, mais do que dobra a produção de energia quando instalada sobre uma placa solar. Destacou também destacou a parceria com a Galvani em Irecê, para produção de fertilizantes.
Para Carballal, o PDAC é uma oportunidade para prospectar investidores reais para o estado. “Estamos aqui na PDAC não somente para falar sobre o potencial mineral baiano ao mundo, o que é muito importante, mas também para dialogar com empresas estrangeiras e atrair investimento para o desenvolvimento social da Bahia, debatendo a participação delas no setor minerário”.
A Bahia é o maior produtor de minério do Nordeste e o terceiro do país, além de ter a única mina de vanádio da América Latina e a única de diamante na América do Sul. O estado é também o segundo em produção de grafita, quartzo e bentonita. E tem se tem se destacado pelo projeto de desenvolvimento econômico a partir do desenvolvimento social, garantindo a preservação ambiental nas regiões exploradas.
A participação do Brasil no evento é organizada pela ADIMB com objetivo de atrair investimentos, articular parcerias e facilitar oportunidades de negócios. O país esteve presente no PDAC com uma delação formada por executivos de mineradores profissionais que atuam no mercado financeiro e representantes do governo e entidades do setor.
Durante o PDAC Brasil quer se posicionar como principal destino para investimentos em exploração e mineração. País quer mostrar para empresas internacionais e investidores que tem segurança jurídica brasileiro, licenciamento ambiental com forte ênfase nas melhores práticas ESG. Mas também busca parcerias estratégicas com outros países para desenvolver a indústria mineral brasileira.