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Por Ricardo Lima
O diretor-executivo da Axía Resources, Leonardo Prudente, participou de um painel sobre inovação e transição energética durante o Brics Jovem, evento realizado no Rio de Janeiro paralelo à cúpula de chefes dos Brics. Ao lado do empresário Eike Batista, Prudente ressaltou o papel estratégico do cobre para o futuro sustentável da mineração e detalhou as ações da Axía Resources voltadas à pesquisa e ao uso de tecnologias aplicadas à descoberta de depósitos minerais.
Durante a palestra, Prudente anunciou que a Axía implantará um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no parque tecnológico Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), com investimento estimado em R$ 40 milhões em áreas como petrofísica, geoquímica, machine learning e caracterização mineralógica para apoiar a descoberta de minerais essenciais para transição energética.
Papel do cobre na transição energética
Em sua apresentação Leonardo Prudente destacou a atuação da Axia em projetos voltados à transição energética. A empresa tem priorizado o desenvolvimento de áreas com potencial para cobre e terras raras, assim como o ouro.
“O cobre se destaca como um dos mais importantes (minerais) para garantir o sucesso da transição energética e a continuidade do crescimento econômico global. Ele é fundamental para a condução elétrica em cabos, motores, transformadores, veículos elétricos e sistemas de geração renovável”, afirmou Prudente.
A demanda por cobre deve crescer significativamente nas próximas décadas. De acordo com estudos citados por Prudente, o consumo global poderá ultrapassar 50 milhões de toneladas por ano até 2050, impulsionado pela eletrificação dos transportes e pela expansão das energias renováveis. Ele alerta, contudo, para os desafios que esse crescimento impõe: prazos longos para abertura de novas minas, e maiores exigências ambientais e sociais.
Centro de P&DI em Goiás
Durante o painel, Leonardo Prudente revelou um dos principais anúncios da empresa: a construção de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no parque tecnológico Samambaia, da Universidade Federal de Goiás. o Laboratório de Tecnologia e Inovação Mineral (LATIM), será um espaço será voltado para análises químicas, petrofísicas e caracterização mineralógica. A Axía foi contemplada com o terreno, por meio de chamamento público.
Prudente explicou que o investimento no novo centro será de aproximadamente R$ 40 milhões e destacou que a parceria com a UFG é considerada estratégica pela Axía Resources, por permitir a união entre pesquisa aplicada e excelência técnica, elementos que a empresa enxerga como fundamentais para o futuro da mineração. Ele reforça que a integração com a academia tem sido um diferencial da empresa
Atualmente, a Axía já mantém convênios com a Universidade de Brasília (UnB), responsável pela aquisição e interpretação da geofísica, e com a própria UFG, que atua em geoquímica e supervisão geostatística dos projetos. Além disso, Prudente conta que recém-formados em gestão de projetos ligados à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), possuem uma incubadora dentro da universidade e manifestaram desejo de interagir com a Axía Resources para os seus projetos durante a cúpula.
Jovens empreendedores
O painel em que Prudente participou teve como tema “Inovação e Transição Energética” reuniu jovens empresários de diferentes países, incluindo Brasil, Índia, África do Sul e Indonésia. Ao lado de Eike Batista, o geólogo dividiu as atenções do público ao apresentar a trajetória da Axía e sua abordagem tecnológica.

“O interesse foi enorme. Depois do painel, muitos vieram conversar, tirar fotos, pedir o endereço do nosso site. Foi uma troca riquíssima, que superou todas as expectativas”, contou o geólogo. A empresa também apresentou um vídeo institucional destacando seus métodos integrados de pesquisa, planejamento e gestão — incluindo sistemas como MS Project, MX Deposit e Power BI da Microsoft.