Uma avaliação abrangente do potencial geoeconômico da Província Mineral de Carajás (PMC) revelou perspectivas promissoras, indicando um valor estimado de US$ 50 bilhões na visão privada e US$ 153 bilhões na perspectiva pública.
Conduzido com base no banco de dados da Plataforma de Planejamento da Pesquisa e Produção Mineral (P3M) pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), o estudo empregou técnicas avançadas de modelagem econômica, focando em minerais como ferro, manganês, cobre, níquel e ouro.
Os resultados destacam a liderança do minério de ferro, contribuindo com 76% do valor total estimado na visão privada e 68% na visão pública, ao longo de um horizonte temporal de 40 anos (2021 a 2060).
No que diz respeito ao cobre, identificaram-se recursos hipotéticos com potencial de aproximadamente 11 milhões de toneladas do metal, prevendo uma contribuição significativa para a geração de valor.
O estudo ressalta que o componente “empreendimentos”, atualmente em fase de produção, lidera com 93% do valor total estimado na visão privada e 73% na visão pública. As “reservas” também desempenham um papel importante, contribuindo com 11% e 15%, respectivamente.
O trabalho sublinha a necessidade de uma abordagem integrada, considerando variáveis geográficas, geológicas, econômicas e socioambientais para garantir a exploração sustentável e competitiva dos depósitos minerais.
Esses resultados não apenas têm implicações econômicas, refletindo na capacidade de geração de riqueza, emprego e renda, mas também podem orientar políticas públicas e auxiliar investidores privados em decisões estratégicas para o desenvolvimento sustentável da PMC.
A iniciativa assume um papel crucial no planejamento do desenvolvimento regional, buscando melhorar a qualidade de vida por meio de práticas sustentáveis que considerem aspectos sociais e ambientais.