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Por Ricardo Lima
A Aura Minerals divulgou os resultados preliminares de produção do segundo trimestre de 2025, com destaque para a performance das unidades Aranzazu, Minosa, Apoena, Almas e Borborema. A companhia alcançou um total de 64.033 onças equivalentes de ouro (GEO), representando um avanço de 7% em relação ao primeiro trimestre deste ano e estabilidade na comparação anual com o segundo trimestre de 2024. Considerando preços constantes, o aumento chega a 9% nos dois períodos analisados.
Principais Destaques por Mina
Aranzazu teve produção de 22.281 GEO, 9% acima do trimestre anterior, impulsionada por maiores teores e melhor recuperação metalúrgica. Apesar da valorização do ouro impactar negativamente na conversão para GEO, a produção aumentou 17% em relação ao 1T25 e 15% frente ao 2T24, quando ajustada por preço.
Minosa produziu 18.039 GEO, crescimento de 2% ante o trimestre anterior, reflexo de teores mais altos no processo. Em comparação anual, houve leve recuo de 6%, dentro das expectativas da empresa.
Almas manteve estabilidade com 12.917 GEO. O número representa um avanço de 22% frente ao 2T24, graças à maior taxa de processamento e melhorias operacionais vindas da expansão da planta e da troca de contratista.
Apoena registrou queda de 7% na comparação trimestral e 17% na anual, totalizando 8.219 GEO. A retração está ligada a menores teores e à fase de investimentos. A empresa segue com obras de pre-stripping nas minas Nosde e Lavrinha, planejando recuperar volumes e teores até o fim de 2026, com a Fase III de Nosde.
Borborema iniciou sua produção com a primeira fundição de ouro, somando 2.577 GEO no trimestre. A expectativa é que a unidade atinja produção comercial até o encerramento do terceiro trimestre.

Produção de GEO no 2T25 apresenta crescimento frente ao 1T25 e estabilidade em relação ao 2T24. Imagem: Aura Minerals | Divulgação.