por Fernando Moreira de Souza
Depois de passar por auditorias e análise de indicadores que avaliam critérios da governança ambiental, social e corporativa, a SOMAR Mineradora conquistou o “Selo Verde” pelo décimo ano consecutivo. Com o monitoramento das dragas de extração de areia em tempo real por empresas homologadas pela Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), havendo qualquer irregularidade o satélite bloqueia o seu funcionamento.
Modelo de pioneirismo no Rio Grande do Sul e no Brasil na implantação de GPS em seus equipamentos e também na certificação de Sustentabilidade ISO 14001 e da ISO 9001, a SOMAR tem 40 anos de atividade na região do Baixo Rio Jacuí, com foco na qualidade e transparência do sistema de gestão. Todas as suas práticas de transparência ambiental permitiram trouxeram o seu 10º Prêmio Socioambiental Chico Mendes, em 2024 .
A cerimônia aconteceu após o 6º Fórum Empresarial de Sustentabilidade, na Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC com o tema “A Inteligência Artificial a Serviço do Meio Ambiente e da Sustentabilidade”.
Para ofertar o prêmio, o Instituto Chico Mendes avaliou o monitoramento da vegetação ciliar, da qualidade da água, velocidade e feições submersas do rio, plantio de vegetação nativa nas margens e ilhas, programa de destinação de resíduos sólidos, monitoramento da taxa de sedimentação e de organismos aquáticos, ictiofauna e fauna pulmonada. “Transparência é fundamental nos princípios da sustentabilidade. Nossas pesquisas, certificações, estudos e gráficos de monitoramentos estão disponíveis em nosso site para quem quiser conhecer a atividade da areia e entender melhor a importância do setor para o desenvolvimento econômico e urbano do País”, diz Veronica Della Mea, diretora-executiva da SOMAR.
Entre as principais regiões produtoras no Estado está o Baixo Rio Jacuí, onde a SOMAR está atuando há 40 anos o setor da Construção Civil da região metropolitana de Porto Alegre, em uma área contínua de 22 km de concessão que abrange os municípios de Triunfo, Charqueadas e São Jerônimo.
A produção brasileira esta estimada em cerca de 340 milhões de toneladas anuais de areia, de acordo com os dados da Agência Nacional de Mineração (ANM). A produção média no Rio Grande do Sul se mantém em cerca de 10 milhões de toneladas anuais, de acordo com o Sindicato da Indústria da Mineração de Brita, Areia e Saibro de Estado do RS (Sindibritas) e Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro (Agabritas/RS).