Guilherme Gomes, presidente da SGS Geosol participou de encontro que reuniu em Goiânia especialistas na área de tecnologia mineral e inovação dos setores acadêmicos, governamentais e empresariais.
A iniciativa do Sindicato das Indústrias Extrativas de Goiás e do Distrito Federal (SIEEG-DF), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM), busca articular ações para enfrentar a deficiência do parque tecnológico brasileiro voltado para a indústria mineral.
Gomes explicou que a SGS Geosol foi criada a partir de uma parceria entre o grupo suíço SGS e o brasileiro GeoPar. “A SGS Geosol laboratórios foi fundada como uma joint venture em 2003, e pode ser entendida como sendo o braço de serviços minerais da SGS no Brasil ou como o laboratório de serviços minerais que complementa o portfólio do Grupo GeoPar,” destacou.
O executivo apresentou os serviços da SGS Geosol para a indústria da mineração, bem como inovações e desenvolvimentos recentes da empresa. “Somos um laboratório capaz de oferecer aos nossos clientes soluções integradas em ensaio de geoquímica, meio ambiente, beneficiamento mineral, mineralogia e outsourcing. Pertencemos talvez ao único grupo no mundo capaz de integrar todos os serviços acima junto ao escopo de sondagem,” explicou.
Ele contou ainda que o beneficiamento metalurgia é um ramo forte de atuação da SGS Global.
“Podemos desenvolver projetos integrados com a SGS, principalmente no Chile, Austrália e Canadá, mas no geral, a maior parte de nossos trabalhos são concebidos e executados no Brasil,” disse Gomes.
Ao Minera Brasil Gomes frisou que inovação e desenvolvimento são temas centrais no do grupo Geopar, que incentiva e apoia esse debate na mineração. Sobre o evento avalia que as discussões foram pertinentes e necessárias para poder dar um encaminhamento ao tema no Brasil.
“A gente já tem discutido formalmente em diferentes fóruns, mas aqui eu acho que principalmente com a colaboração e contribuição do doutor Vessani, conseguimos dar um encaminhamento na formação de um grupo que deve vir a debater futuramente a criação de uma rede colaborativa para poder integrar as entidades públicas e privadas que trabalham com PDI para o mercado de mineração no Brasil”, avalia Gomes.
Gomes ressaltou que inovação esta no DNA do Grupo Geopar, desde a criação da Geosol, há 70 anos. E que com a estruturação da empresa em uma holding liderada pelo grupo Geopar, a veia de inovação continuou forte, passando essa cultura de inovação para outras empresas do grupo.
“Apresentei um pouco da inovação e das criações que a gente tem tido nos últimos anos, sempre buscando resolver problemas práticos da indústria de mineração, temos muitos projetos ainda para desenvolver e eu espero que a gente possa, dentro desse projeto de criação de um grupo como uma rede colaborativa, continuar propondo, inovando, desenvolvendo projetos que resolvam problemas práticos para indústria mineral no Brasil,” comentou Gomes.