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Por Ricardo Lima
A G Mining Ventures anunciou que uma decisão recente da 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Maranhão trouxe segurança regulatória para o avanço do Projeto de Ouro Gurupi, localizado no Brasil. A sentença encerra a Ação Civil Pública nº 0047389-17.2013.4.01.3700, que estava aberta desde 2013, e resolve um impasse ligado a licenças ambientais emitidas a operadores anteriores em 2011. Informações divulgadas pela PR Newswire.
O tribunal anulou a Licença Prévia nº 043/2011 e a Licença de Instalação nº 280/2011, reconhecendo o direito da G Mining de iniciar um novo processo de licenciamento, com a exigência de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), além da anuência prévia do INCRA nas áreas que sobrepõem assentamentos. “A decisão marca um momento decisivo para o Gurupi,” afirmou Louis-Pierre Gignac, presidente e CEO da G Mining Ventures. “Remove um entrave regulatório de longa data e nos dá sinal verde para avançar com clareza — um resultado possível graças à colaboração próxima com vários interlocutores desde que adquirimos o projeto.”
Novo ciclo para exploração mineral e crescimento estratégico
Com a segurança jurídica restabelecida, a empresa planeja um novo ciclo de desenvolvimento do Gurupi, com exploração técnica e ambiental disciplinada e envolvimento das comunidades locais. Gignac acrescentou: “Esta decisão também reforça o histórico da GMIN de saber atuar em ambientes regulatórios complexos e de gerar valor. Ela sustenta diretamente nossa visão mais ampla de construir o próximo produtor de ouro de médio porte nas Américas.”
A estimativa mais recente de recursos minerais, divulgada em fevereiro de 2025, inclui 1,83 milhão de onças de recursos indicados (43,5 milhões de toneladas a 1,31 g/t de ouro) e 0,77 milhão de onças de recursos inferidos (18,5 milhões de toneladas a 1,29 g/t de ouro). Esses volumes estão distribuídos em três depósitos com potencial de expansão: Blanket, Contact (na área de Cipoeiro) e Chega Tudo.
O projeto ocupa cerca de 1.900 km² e é considerado estratégico no portfólio da G Mining, oferecendo alvos de exploração greenfield e brownfield. Em 2025, a companhia destinou de US$ 2 a US$ 4 milhões para atividades como amostragem de solo, abertura de trincheiras, mapeamento e uso de sistemas de aprendizado de máquina para aproveitar dados históricos de sondagens. A depender da obtenção das licenças de exploração, o orçamento poderá ser ampliado no segundo semestre.
Ainda neste ano, a mineradora pretende obter a licença ambiental final do projeto Oko West no início do terceiro trimestre, tomar a decisão de construção do empreendimento e avançar na exploração de Tocantinzinho (TZ), Oko West e Gurupi. A vice-presidente de Geologia e Recursos da G Mining, Julie-Anaïs Debreil, revisou tecnicamente as informações divulgadas.