Apenas 30% dos executivos do setor de metais e mineração que a KPMG entrevistou afirmaram que as empresas que eles comandam integraram as metas de ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) à estratégia empresarial.
Além disso, outros 48% dizem que desenvolveram esses objetivos. No entanto, ainda estão no processo de torná-los parte de planejamento corporativo. Essas são as principais conclusões do relatório “Sustentabilidade no horizonte: As perspectivas de um futuro de zero emissões líquidas para as empresas de metalurgia e mineração”. A KPMG conduziu esse estudo com mais de 320 líderes mundiais sesses setores.
“Integrar as metas de ESG na estratégia corporativa implica garantir que os altos executivos coloquem sua atenção em entender como os aspectos sociais, ambientais e éticos vão impactar o negócio e liderem o esforço da integração desse entendimento no planejamento e gestão da empresa”, disse a sócia-líder de consultoria em ESG da KPMG no Brasil, Nelmara Arbex.
Foco em ESG em metais e mineração
De acordo com a pesquisa, mais de 75% desses entrevistados disseram que estabeleceram metas de zero emissões líquidas de carbono. Além disso, 69% afirmaram que devem atingir esse objetivo até 2030.
“As empresas de metais e mineração utilizam grandes quantidades de energia e água nos processos. Por isso, é fundamental que elas reduzam a dependência de combustíveis fósseis. Além disso, devem se adaptar às mudanças climáticas. Novas tecnologias deverão ajudar a transformar as operações para se adequarem a considerações ambientais, sociais e de governança cada vez mais importantes”, disse o sócio líder do segmento de metais e mineração da KPMG no Brasil, Ricardo Marques.
Conforme o estudo mostrou, 43% dos executivos afirmaram que vão acelerar o investimento em novos processos de fabricação e mineração. Isso abrirá a perspectiva de transformar o setor de maneira a ajudar a economia global a cumprir as metas ESG.
É possível acessar o relatório da KPMG no seguinte link: Leia mais aqui.