por Fernando Fortuna
A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) reuniu grandes nomes para debater a transição energética. De acordo com especialistas, o setor precisa abraçar novas práticas devido a demanda pela sustentabilidade.
O tema central do II Fórum CBPM Mineração & Sustentabilidade é “Minerais críticos e estratégicos: o papel da mineração para a transição energética”.
Nos próximos 10 anos, as políticas sustentáveis adotadas atualmente, referências na Bahia, não serão as mesmas, pressionando às indústrias e empresas a fomentarem novas práticas sustentáveis. Como aponta o diretor de relações institucionais do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Rinaldo Macin.
“O Brasil está forte, e a mineração está aplicando no Brasil R$ 65 bilhões de dólares de investimento nos próximos 4 anos. O maior investimento de mineração hoje no Brasil está aqui na Bahia, com o projeto de minério de ferro. Então, há um componente muito importante na hora de reconectar com a sociedade. O primeiro diálogo é importante. O garimpo ilegal é o nosso inimigo, é o oposto do que nós estamos fazendo aqui nessa sala. Ele afeta a imagem, reputação, qualidade da mineração brasileira”, diz Macin.
Emerson Souza, VP de Relações Institucionais do Brazil Iron, destacou o estado como principal centro de produção de minério.
“O Brasil está num lugar privilegiadíssimo nesse momento de transição energética, e eu acredito que a Bahia está situada em uma posição privilegiadíssima neste momento de transição para uma economia de baixo arco. Não só pela sua riqueza mineral, que já foi dito, vai ser muito mais esplanada que houve no outro dia, mas também pela sua riqueza de fontes de energia renovável. Eu diria que o Estado hoje tem uma oportunidade ímpar dentro de uma janela de produção de meios de se fomentar não só a descarbonização da indústria no Brasil, mas no mundo todo”, esclareceu Souza.
Entre os presentes, também marcaram presença o presidente da CBPM, Henrique Carballal, o preside te da Fieb, Carlos Henrique Passos, a vice presidente de Sustentabilidade da ABC Isabela Suarez, o presidente do IBRADES, Georges Humbert, o diretor-geral da ANM, Mauro Sousa, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida e o secretário do Trabalho, Emprego e Renda Davidson Magalhães.