O BHP Group Ltd disse na última quarta-feira (09) que continua comprometido em aumentar seu portfólio de projetos de cobre e níquel. No entanto, a empresa não está interessada no mercado de lítio, que acredita estar bem abastecido.
A posição da maior mineradora do mundo é contrária a algumas de suas concorrentes, como a Rio Tinto, por exemplo. Esta companhia pagou US$ 825 milhões por um projeto de lítio na Argentina no ano passado. Enquanto isso, a Glencore Plc, segunda maior acionista da Li-Cycle Holdings Corp, se tornará uma das maiores produtoras de lítio dos Estados Unidos em 2023.
BHP focada em cobre e níquel
Os preços do lítio estão em queda devido à desaceleração esperada no mercado de veículos elétricos da China, à medida que os subsídios do governo diminuem. De acordo com analistas, pode haver uma queda de 25% nos preços do lítio este ano. No entanto, a BHP espera que a equação oferta-demanda do lítio permaneça relativamente plana. Por outro lado, a empresa acredita que a demanda por cobre e níquel continuará a crescer.
A BHP mantém a sua estratégia de investir em projetos de cobre e níquel em todo o mundo. A empresa investiu US$ 500.000 na Nordic Nickel Ltd, Tutume Metals, Asian Battery Minerals, Impact Minerals Ltd, Red Ox Copper, Bronzite Corp e Kingsrose Mining Ltd, cada uma das quais está explorando depósitos de níquel e cobre em todo o mundo.
A BHP Group Ltd investiu no ano passado US$ 40 milhões na Kabanga Nickel, uma empresa que está desenvolvendo uma mina de níquel na Tanzânia, e também está colaborando com a Rio Tinto para o projeto de mineração Resolution Copper no Arizona. Além disso, a empresa está comprometida em investir C$ 12 bilhões (US$ 8,7 bilhões) para construir uma mina de potássio na província de Saskatchewan, no Canadá. O foco é atender ao aumento da demanda por fertilizantes, impulsionado pelo crescimento da população global.