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Por Ricardo Lima
A Anglo American divulgou nesta quinta-feira (31), os resultados do primeiro semestre de 2025 no Brasil. O destaque foi o desempenho do Sistema Minas-Rio, que registrou produção total de 13,1 milhões de toneladas — um crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2024.
O aumento da produção foi impulsionado por fatores como a menor variabilidade do minério, maior teor de ferro, maior recuperação de massa na planta de beneficiamento, disciplina operacional aprimorada e maior disponibilidade de equipamentos, que garantiu estabilidade às operações.
O EBITDA do Minas-Rio chegou a aproximadamente US$ 561 milhões, também 7% acima do registrado no primeiro semestre de 2024. O resultado reflete, principalmente, o aumento nos volumes de vendas e a redução dos custos unitários, favorecida pela desvalorização do real e pelo maior volume de produção.
Níquel mantém estabilidade e avança na venda
As operações de níquel da Anglo American, localizadas em Barro Alto e Niquelândia (GO), mantiveram-se estáveis, com 19,3 mil toneladas produzidas entre janeiro e junho. O EBITDA do segmento foi de cerca de US$ 43 milhões, um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Operação em Barro Alto (GO). Divulgação Anglo American.
Esse desempenho foi favorecido por maior volume de vendas, menor custo unitário, maior eficiência operacional, queda nos preços dos insumos e também pela desvalorização cambial. As unidades seguem em processo de venda, conforme já anunciado pela empresa.

Operação Codemin, em Niquelândia (GO). Divulgação Anglo American.
Compromisso com o desenvolvimento
“Nosso desempenho no Brasil embasa a estratégia de transformação da Anglo American global, em busca de uma empresa cada vez segura, sustentável e que gera valor a todas as partes relacionadas ao nosso negócio”, afirma Ana Sanches, presidente da Anglo American no Brasil.
“Sabemos que o minério de ferro premium produzido pelo Minas-Rio ocupa uma posição estratégica no cenário mineral global, contribuindo para a descarbonização na cadeia produtiva do aço e para transição energética. Estamos confiantes que seguiremos cumprindo o nosso propósito de forma responsável, colaborando com o desenvolvimento do nosso país”, completa.
A previsão de produção para o Minas-Rio em 2025 segue entre 22 e 24 milhões de toneladas. Para o negócio de níquel, a projeção permanece entre 37 e 39 mil toneladas.